segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Trança *Nagô*: A Raiz da História #8 - "Rehab”

Trança *Nagô*: A Raiz da História #8 - "Rehab”: Protesto defendendo o cabelo natural Por:Élida Aquino Olhei meu histórico de posts aqui e senti vergonha por nunca ter escrito decentemen...

Estudos mostram que "modo de vestir é um dos escudos das mulheres negras contra o preconceito racial".

Mulheres negras encontram em suas vestimentas um escudo contra o preconceito racial. Essa é uma das conclusões tiradas por uma pesquisa que acaba de ser divulgada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o trabalho, algumas mulheres afrodescendentes encontram nas roupas uma couraça de proteção e resistência. A pesquisa foi realizada pela educadora Kiusam Regina de Oliveira para conclusão de seu trabalho de mestrado.
Kiusam entrou em contato com doze mulheres afrodescendentes que lecionaram na década de 50 e registrou a trajetória de vida de duas professoras e constatou que tanto as entrevistadas, como as demais mulheres com quem tomou contato para realizar o seu trabalho, costuravam e produziam roupas que "encobriam" um corpo afrodescendente.
"Elas relatam com uma precisão de detalhes as roupas que utilizavam na época e que chamavam a atenção, de maneira positiva, das pessoas com que elas conviviam. Trata-se de uma dialética de resistência", explica Kiusam.
Sabe-se que as mulheres negras enfrentam uma tripla discriminação: de gênero, raça e econômica. No entanto, há poucos registros, em especial históricos que esclareçam os efeitos psicológicos causados por essa violência - esse foi o objeto de estudo da pesquisadora.

O trabalho de mestrado, "Duas Histórias de Autodeterminação: a construção da identidade de professoras afrodescendentes", aponta ainda que as mulheres estudadas vivem sob um constante processo de construção, desconstrução e reconstrução da identidade em função da aceitação no meio em que estão.
"É na escola que os afrodescendentes descobrem a cor como algo negativo. A partir daí se inicia o processo de desconstrução do aprendizado familiar e as alternâncias do estado da auto-estima", diz Kiusam.
Desde os sete anos, as duas entrevistadas precisaram "implorar", segundo Kiusam, por vagas nas escolas. Uma delas foi inserida na sala de aula como aluna ouvinte(não podia escrever, falar e ficava segregada do restante da turma). A segunda entrevistada apanhou de uma professora por ser "preta e pobre".
Estratégias - Quando se tornaram professoras a situação não melhorou: os colegas de trabalho não lhes dirigiam a palavra, elas se sentiam invasoras do espaço dos brancos e, muitas vezes, se submetiam a situações humilhantes. O problema, segundo a pesquisadora, é que, aos poucos, as professoras assumiam um processo de "cauterização das experiências" - não reagiam às agressões e agiam como se fossem culpadas.
Em muitos casos, o silêncio era a única forma encontrada para o preconceito. Uma das professoras entrevistadas foi mandada embora porque uma professora se recusou a dormir no mesmo ambiente que uma negra "fedida e que causava alergia". O argumento foi aceito sem contestação.
Kiusam afirma ainda que é necessário ampliar o debate sobre qualidade de vida e as questões psicológicas dos afrodescendentes e racismo e cita como exemplo o fato de atualmente essa comunidade estar fixada principalmente na periferia. Segundo ela, muitos professores têm dificuldades em lidar com crianças negras pelos mais diferentes motivos, inclusive por preconceito.
"Ao ampliar o debate sobre o tema e discutir racismo não apenas nas escolas, mas em várias áreas sociais, temos a possibilidade de encarar nossas dificuldades e esse é o primeiro passo para superarmos preconceitos", finaliza.

( por: Raquel Souza)

I Love My Hair/ eu amo meu cabelo!! O cabelo da negra e do negro, qual a beleza que ele guarda?



Começo meu post perguntando porque hoje em dia muita mulher afro-brasileira ou a mulher que tem um cabelo crespo ou cacheado procuram um salão de beleza para alisá-los e dá adeus aos seus lindos cachos? seja eles como forem, uns mais encaracolados do que os outros, mais é aí que mora a beleza desse tipo de cabelo. Vemos hoje em dia, uma mulher quando mantém um cacho ela faz uma franja que se mostra alisada pelo secador e chapada, falo das mulheres porque são as primeiras que mudam seus lindos cabelos, os homens por mais metrossexuais que sejam costumam manter seus cabelos afros, não escondem quem são. Muito comum vocês verem uma mulher com os cabelos pintados, exageradamente, de loiros, não que não seja bonito, mas negra que nasce com os cabelos crespos, negros ou castanhos seriam mais originais se mantivessem seus cabelos na cor que nasceram, porém bem mais cuidados. 
Muitos termos deram aos cabelos crespos; Tuim, encaracolados, espiralados, cabelo sem queratina, afro, cabelo duro, etc.. Esse ultimo ganhou até uma música "...negra do cabelo duro que não gosta de pentear..." eu sinceramente detesto esta música, se é que podemos classificar esta coisa de música. 
Deixo aqui o meu recado, amem a vocês negras lindas e se assumam, quando vocês aprenderem a se assumir, vocês verão que seu cabelo, seja qual for a classificação que queiram dar para ele, é muito lindo. De certo que nunca seremos uma Cinderela, mais notaremos que somos uma princesa Tiana, NEGRA  e BELA, com nossos cabelos crespos.
Vejamos uma sequencia de fotos de homens negros e de mulheres negras que assumem quem são, para vocês se inspirarem neles:












Então como está seu cabelo hoje? 
Qual a cor dele hoje? 
E o mais importante, Qual a SUA COR?